sexta-feira, 30 de maio de 2014

Watch Dogs ensina crianças que hackear é bom? Ah, para ¬¬

Watch Dogs é o jogo que vende mais rápido na história da Ubisoft - esse já é um fato, poucos dias depois do lançamento. Entretanto, nem todo mundo está feliz com o sucesso do game, e não estou falando das pessoas que não gostaram das versões de PS3 e Xbox 360.


Glenn Beck (este rapaz acima) é um apresentador de rádio e TV norte-americano, conhecido por suas posições conservadoras e suas ligações com o Tea Party, o grupo mais extremo do Partido Republicano. Em um de seus mais recentes programas, resolveu falar sobre o jogo da vez:

"A ideia ali é que eles estão te ensinando a hackear e então tornar-se o voyeur supremo das vidas de outras pessoas - incluindo os quartos delas - hackeando seus telefones e tudo o mais. [...] O jogo esta ensinando as pessoas a hackearem em tudo que está em seu quarto. O que diabos está errado conosco? O que estamos pensando? Nós estamos convidando isso para a nossa casa e nossas vidas. Estamos ensinando isso às nossas crianças com o propósito do entretenimento."



E aí eu te pergunto: porquê as pessoas são contra uma indústria que fatura bilhões sem matar ninguém? Todo hacker é ruim? Indivíduos assim são mal informados ou mal-intencionados mesmo?
 
Seja lá o que for que passa pela cabeça dessas pessoas, o caráter passa longe dos jogos que a pessoa joga: é algo que vem de outras fontes. 

Além disso, a ideia de que todo hacker automaticamente é uma "pessoa do mal" é algo que deveria ser deixado nos anos 90: a maioria das empresas de segurança de dados emprega hackers em seus quadros de funcionários, no mundo todo, justamente porque essas pessoas, sabendo passar por barreiras de segurança, podem ajudar a reforçá-las contra os ataques de indivíduos com o mesmo nível de conhecimento e intenções geralmente ilegais.



Finalmente, se Watch Dogs pode ser incentivo para uma criança querer fazer alguma coisa, pode ser a atividade de programar computadores - algo cada vez mais necessário na conjuntura atual. Os desenvolvedores percebem isso: nos últimos dias, além do "Assista Cachorros" (#zuera) também foi lançado o título digital Transistor, onde você comanda um programa de computador, que usa funções de programação como skills em um RPG de ação.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Resenha - Street Fighter: Assassin's Fist (1ª temporada)

Na última semana, foi lançada no Youtube a websérie Street Fighter: Assassin's Fist. Ela era originalmente um projeto de Kickstarter, produzido pelo diretor, ator e coreógrafo Joey Ansah, o ator e escritor Christian Howard e o produtor Jacquelline Quella. 


O cartão de entrada foi o curta Street Fighter: Legacy, que mostra uma luta entre Ryu e Ken, além de uma aparição de Gouki (Akuma), com a utilização de efeitos especiais. Entretanto...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os 100 melhores games da última geração: Mario Galaxy é o melhor!

A IGN publicou ontem o resultado de sua votação dos 100 Melhores Games da Geração Passada.


Na verdade, pra não fazer você, leitor, ficar hoooras lendo isto, falarei dos 20 mais da lista, que foi gerada a partir dos votos de todos os editores, a nível mundial, do portal gamer em questão. São eles:

20. Super Mario Galaxy 2
19. Wii Sports
18. Mass Effect
17. BioShock
16. Batman: Arkham City
15. Half-Life 2: Episode 2
14. Assassin’s Creed 2
13. Rock Band
12. Mass Effect 2
11. Uncharted 2: Among Thieves
10. Call of Duty 4: Modern Warfare
9. Journey
8. Grand Theft Auto V
7. Red Dead Redemption
6. Minecraft
5. Fallout 3
4. The Elder Scrolls V: Skyrim
3. The Last of Us
2. Portal 2
1. Super Mario Galaxy


Nas duas pontas da lista... MAAAARIOOOOOOOOO! /o/

Não é à toa, segundo eles: quando todo mundo achava que o encanador bigodudo não podia se reinventar, a equipe resolveu meter pinturas de Escher no meio do gênero plataforma.

Não é que faz sentido mesmo?

Mas de qualquer forma, é bom verificar que, ao contrário do Wii U, que nem está vendendo bem, o seu antecessor não foi somente um sucesso de público, mas também de crítica. é só ver o número de exclusivos:

Xbox 360: 2

PS3: 2

Wii: 3


Essa conta também permite verificar que a geração passada de consoles foi dominada por títulos multiplataforma, tais como a série Arkham, Skyrim, Call of Duty, Half-Life... Isso sem contar os primeiros títulos que primeiro chegaram como jogos em formato digital, para só depois serem lançados em mídia física (Minecraft, Journey).



Ficamos no aguardo para ver se a IGN irá lançar uma lista de 100 melhores jogos portáteis, abrangendo DS, PSP, iOS e Android. Eu acho que teríamos resultados bem interessantes.

Vocês concordam com a lista? Faltou algum jogo que você acha que não deveria faltar? Dê a sua opinião!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Para noooossa alegria: Retron 5 foi lançado nos EUA!



Imagens by Gamespot


É isso aí povo, finalmente o console deu a largada no mercado gamer! E não fiquem tristes... temos um representante oficial da Hyperkin no Brasil: a Jogo Barato!

Antes de falar do novo console, vamos apresentar nosso representante: Maicon Barbosa! (à direita na foto abaixo)

"No final dos anos 80, um presente me foi dado, o Dynavision 1, compatível com cartuchos de Atari 2600, nascia ali uma nova paixão: videogame! Com o passar dos anos, seus bits aumentaram, Nintendo, Master System, Mega Drive, Super Nintendo (que saudade) este foi o que mais me marcou em meados da década de 90, 3DO, Sega Saturn, Playstation 1, bons tempos que não voltam mais. 

Em 2003, mais um presente, este sim, mudaria minha vida, um Atari 2600, para muitos motivos de piada, para mim, motivo de respeito e admiração, despertou em mim um novo hobby, colecionar vídeo games.

De tanto comprar itens pela internet, percebi o quão vasto era este campo, comecei a vender os itens repetidos em um site de leilão coletivo, em pouco tempo descobri um novo talento.

Para mim, o mais valioso são as novas amizades criadas, pois depois que o comprador recebe o item, e o mesmo esta conforme descrição, um elo de amizade e confiabilidade é criado entre o vendedor e comprador, muito das vezes chegando ao ponto de comprarem apenas por e-mail e não por intermédio do site de leilão coletivo.

Passados exatos 8 anos, senti a vontade de fazer algo diferente, abrir minha própria empresa, criar um site que atenda e satisfaça todos os gamers deste país, quem sabe até se tornar um ponto de encontro de idéias e opiniões geradas por seres pensantes."

E agora, uma conversa com o criador da Jogo Barato:


Você foi com a intenção de achar parceiros na E3 ou foi algo do destino?!

Bem, pela Jogo Barato, fiz a inscrição para a E3, a principio era apenas para conhecer o PS4, Xbox One , novos lançamentos e conhecer pessoalmente o pessoal por trás dos games, os criadores e designers. Como tenho outro projeto que trabalho paralelamente com a Jogo Barato, que é a parte de desenvolvimento de jogos on-line, em sociedade com o programador Thulio Ferraz Assis, nos juntamos para este desafio, o Thulio é um programador fantástico, nós descrevemos o projeto do jogo e publicamos. Para nossa surpresa 2 empresas se interessaram pelo projeto e marcaram reunião conosco. Fui para os EUA, participei das reuniões e fui para a E3, e foi lá que vi a chance de conseguir um grande parceiro a Hyperkin, eles viram que fiquei muito entusiasmado com o Retron 5. Começaram a falar comigo, ai me apresentei, fomos para o escritório e passei minhas idéias, voltei para o Brasil e eles continuaram em contato comigo, até fechamos a parceria.


Com a expansão do mercado de games por nuvem, como você vê a chegada de consoles retrôs (Retron 5 e Supaboy, por exemplo) para o mercado brasileiro?

Sim isto é o futuro, apesar de eu ser colecionador de games e PCs antigos, sou louco por tecnologia, caminhamos para isto mesmo. Vejo com bons olhos, conheço muitas pessoas, que tem vontade de matar saudade dos tempos de infância, mesmo não colecionadores, eles só querem se divertir, mas o mercado de consoles usados é limitado e quase não encontramos eletrônicas que aceitem consertar aparelhos antigos, o jeito é comprar consoles usados, que a qualquer momento pode dar algum problema, e você fica limitado apenas ao RF no máximo uma saída A/V, sendo que muitos já usam TVs de LCD, os gráficos não ficam a mesma coisa, perdem qualidade. No quarto onde deixo meus consoles ainda mantenho uma tv de tubo, justamente para poder usa-los sem perder a qualidade de imagem.

O Retron 5 vem justamente para ajudar nesta parte, ele tem saída HDMI 1080p, faz upscalling, também consegue melhorar o áudio, tem controles sem fios, mas para quem gosta de usar os controles antigos, também é possível, e para quem não tem espaço ou dinheiro para comprar vários consoles, ele é 5 em 1, facilita e muito a vida de quem gosta, já reservei um lugar na sala da minha casa para o Retron 5, outra coisa ele tem slot SD card, portanto você poderá salvar seus jogos a hora que quiser.


A recepção dos mais jovens, que não participaram da 'geração Atari', como foi?!

Foi natural, quem não conhece, acaba perguntando, alguns tem curiosidade de saber como é, ou acabam pesquisando a respeito, é uma nova geração, mais independente, quem gosta de jogar o Mario no Wii, não veria muito problema em jogar a versão do SNES, o foco é a diversão.



Você planeja ampliar os produtos que virão para o Brasil? Já possui mais parcerias ou tem planos para novos caminhos?

Sim já estamos em negociação para trazer novos produtos, novas parcerias hoje não, pois quero me dedicar e muito a parceria já conquistada, fazer um bom trabalho, cumprir as metas e buscar a satisfação total de nossos clientes.


Você é dono/fundador da Jogo Barato, como surgiu a ideia e a oportunidade de criar a marca e encontrar um grande público?

Bem, comecei como colecionador, depois de muito comprar pela internet e torrar minhas economias nisto, vi que tinha muita coisa repetida, pois quando aparecia algo em melhor estado que o da minha coleção, ou mais completo, eu comprava na hora, até chegar ao ponto de eu não ter mais espaço em casa, para ganhar espaço, comecei a vender os produtos repetidos, e o dinheiro que ganhava com isto, investia tudo em produtos para minha coleção, cheguei a ter mais de 100 consoles, fiz muitas amizades com os compradores, isto era o mais legal, percebi um novo talento, o de vendedor, a partir dai, comecei a investir nisto, deu muito certo e fundei a Jogo Barato, dei este nome, pois quando comprador o meu foco era este, comprar Jogo Barato. Fazer parte de grupos de colecionadores é muito gratificante e edificante, pena que nem sempre temos tempo de ir pessoalmente aos encontros, conhecer seus amigos on-line pessoalmente é muito bom, relembrar o que ela comprou de você e vice-versa, tirar dúvidas, conhecer alguns itens raros, enfim é um mercado muito grande.

Na E3 2013, teve a parte vintage, com protótipos, arcades, consoles ligados, para todos poderem jogar e foi uma área muito visitada, sempre tinha pessoas jogando, o contraste com novas tecnologias foi emocionante, eles recriaram um espaço com móveis dos anos 70, TV com detalhes em madeira, sofá, mesa e colocaram um Atari 2600 Light Sixer ligado, com vários cartuchos, era sentar escolher seu cartucho e jogar, achei a ideia fantástica, o melhor de tudo foi ver uma criança interagindo com aquilo tudo, ela pegou o cartucho, meio que sem saber o que fazer com ele, olhou para o console e com certo receio encaixou o cartucho no slot, e perguntou ao seu pai, e o CD? Ele riu e ligou o aparelho, e ficaram jogando os 2 por um bom tempo, fiquei só observando aquele momento, ela se divertiu e muito, mesmo com um jogo simples para a época de hoje, e o pai dela mais ainda pois relembrou os tempos de sua infância, até o momento de os 2 parecem crianças, rindo, se divertindo, deu até dicas ao seu pai, o vídeo game também é isto, pode unir as pessoas, seja on-line ou off-line, novas amizades são criadas neste meio, independente do jogo ser simples ou completo o principal é a diversão.


Também temos um projeto social, participamos de alguns eventos sociais, tentamos levar um pouco de alegria através do vídeo game, ver uma criança de 10 anos que nunca jogou um vídeo game na vida pode parecer mentira mas não é, ver ela se interagindo pela primeira vez é legal por outro lado triste.

Enfim temos um mercado imenso aqui, e as grandes empresas sabem disto nem tanto que já montaram suas fabricas no Brasil.


Para finalizar: algum recado para os leitores do blog?

Se você tem algum sonho, e acreditar nele, mesmo que os outros achem impossível, tente, se não conseguir, tente de novo, até conseguir. Quando comecei a vender produtos vintage, muito acharam a idéia meio absurda, que não tinha futuro, público para isto, mas consegui provar para eles ao contrário.


Por fim, sobre a Jogo Barato:

* Política: Busca contínua pela qualidade, desde a compra de nossos produtos, inserção no site, atendimento on line, rapidez no envio, até o pós venda, pois buscamos a satisfação total de nossos clientes.

* Missão: Conseguir jogos com preços compatíveis e justos. Ter um site que não foque apenas em vender e sim, em ser um ponto de encontro dos admiradores de games, respeitando a opinião de cada um.

* Visão: O videogame esta muito acima de ser apenas um aparelho eletrônico, muitas vezes ele é nosso amigo e nos ajuda a conseguir novos, isto é o mais importante. Cada geração de console acompanha sua geração de usuário e vice-versa, cada indivíduo teve um console que o marcou em determinada época de sua vida, isto faz parte da sua história, assim como um amigo (a) e namorada (o).


Agora... o console!!





Ele tem seis entradas para controles, 2 para cada um dos consoles: NES, SNES e Genesis.

O Retron 5 permite que você use qualquer controle que está conectado ao sistema, independentemente do tipo de jogo que se está jogando. Um jogo de SNES, por exemplo, pode ser jogado com um controle de Genesis/Mega Drive.

Infelizmente, a experiência com a parte de GameBoy será apenas para um jogador, diferente de antigamente que tínhamos o cabo link para jogo com dois ou mais jogadores. A empresa ainda não conseguiu reproduzir a funcionalidade do cabo no seu console.

Em um rápido olhar para a parte de trás do sistema, encontra-se uma entrada para cartão SD que é usado para cheats, screenshots, atualizações de firmware e fazer save-stats (igual no emulador). Há também uma porta mini-USB para carregar os controles do próprio console, uma porta HDMI e entrada para a fonte. A Hyperkin incluiu cuidadosamente adaptadores de tomada para a Europa, o Reino Unido, Austrália e China.

Por utilizar emulação na sua 'mother board', o Retron5 ainda não aceita 100% dos jogos lançados, mas os firmwares devem consertar aos poucos essa pequena falha.

Olhem só a comparação entre a imagem do Retron3 (video componente) e agora o Retron5, utilizando HDMI:



Maaaas, apesar do Retron suportar múltiplos sistemas, ele não vai funcionar se você colocar mais de um cartucho nele, por enquanto... no Retron3 funcionava! Vamos aguardar :P

Os save-stats, cheats e backups de bateria ficam na memória do Retron, que supostamente deveria dar conta de toda a biblioteca de todas as plataformas suportadas. Infelizmente, se ele não reconhece os dados (corrompidos ou com algum problema), você perde o arquivo e tem que começar tuuuudo de novo. [Mas isso acontece até nos originais, né?]

Pelo teste do GameSpot (onde baseamos o texto com tradução livre), o cartucho do Super Metroid não funcionou... aí entra aquela questão semelhante no Supaboy: os chips diferentes e a transmissão de dados entre console e cartucho...nem sempre vai dar certo. É uma caixa de Pandora. hehe

Bom, esperamos que tenham gostado da breve apresentação do novo console do momento! ;)
Até a próxima e...COMENTEM! :D

domingo, 25 de maio de 2014

Vamos comemorar: Dia da Toalha!






No dia 25 de maio os nerds de todo o mundo comemoram o Dia da Toalha, em homenagem ao escritor Douglas Adams, de O Guia do Mochileiro das Galáxias, e também o aniversário de Star Wars (que também é celebrado no dia 4 de maio). 


E, para comemorar esse dia bacana, tem decorações com o tema pra inspirar todos! Confiram:












Você tem alguma foto que gostaria que aparecesse na página da Videogames?! Mande para nós  ;)  >>>  videogameswnd@gmail.com




Vida longa e próspera à todos!


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Disney Infinity: tem pra PC, mas sem bonequinhos ¬¬

Vocês conhecem Disney Infinity? É o uso de bonecos a la Skylanders, com uma base que detecta o conteúdo contindo neles, mas com personagens da empresa do rato orelhudo.



Enfim... Eu nem sabia disso, mas existe uma versão de Infinity para PC. Além de todas as versões para consoles, com vendas de pacotes com jogo + base + miniaturas, ainda existe uma versão de PC, que pode ser baixada de graça: os jogadores apenas precisam comprar miniaturas e discos de poder para combinar com elas - uma característica que não está presente em Skylanders, com as miniaturas de Spyro e sua turma.



O mais curioso é que não há versão física do jogo para PC. Nada de base para encaixar os bonecos, nem mesmo via cabo USB. Como funcionam, então? Como você insere e troca de personagens? Trocando num menu :P

No site oficial do jogo para PC, o jogador, após fazer login ou criar sua conta Disney, baixa o produto de graça e compra pacotes de personagens (o inicial, com 21 "miniaturas", por $ 49,99, e o adicional, com outras 11, por 24,99), ou personagens individuais por $ 4,99.



O mais engraçado é que eu não entendi exatamente se a cobrança é em dólares ou reais, pois, apesar de o site estar em português, a unidade monetária é descrita como "$". Alguém aí comprou? Não vou gastar com o download só pra testar, óbvio! Quero os bonequinhos, poxa XD



Lembrando que o set mais recente anunciado inclui todos os Vingadores presentes no filme do ano passado: Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e Hulk. A Disney é dona dos direitos dos personagens da Marvel e de Star Wars, e ambos agora também fazem parte do universo de Infinity.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Vamos lutar: Fire Emblem !




Tudo começou em 1990, com Fire Emblem: Ankoku Ryu to Hikari no Tsurugi lançado para Famicom.
E aí vieram jogos para Super Famicom, GameBoy Advance, GameCube, Wii, DS e agora: 3DS!

A série: o jogo é desenvolvido em turnos, nos quais o jogador controla seus personagens através de um mapa, com o objetivo de derrotar inimigos para cumprir com a missão do capítulo: tomar um castelo, defender-se dos ataques, acabar com todos os inimigos ou derrotar um chefe. O jogador pode usar seu dinheiro para comprar armas e objetos especiais das lojas, visitar povos, ter conversações, assim como trocar objetos entre personagens e adquirir pontos de experiência em cada luta para aumentar o nível e as características de cada unidade.

Desde Fire Emblem: Seisen no Keifu (Super Famicom), o triangulo de armas é o seguinte: a lança derrota a espada; a espada derrota o machado, que por sua vez derrota a lança...é um sistema "pedra-papel-tesoura". O uso do arco não se ajusta a este triângulo, o arqueiro é muito vulnerável aos ataques diretos, por isso, ele só é utilizado para atacar a distância.

Os romances e amizades são temas essenciais em Fire Emblem. Em Fuin no Tsurugi (para GBA), esta característica começou junto ao modo de jogo.



Fire Emblem: Awakening teve sua amostra disponibilizada na e-shop da Nintendo e foi lançado oficialmente em 4 de fevereiro de 2013, o jogo teve versão física, virtual e em um pacote temático, o qual um 3DS temático do jogo foi lançado.



Diferente dos outros jogos da franquia, o enredo no jogo para 3DS permite que a morte permanente dos membros do grupo seja opcional - os novos jogadores não precisarão se despedir de seus personagens favoritos por conta de uma falha estratégica. Perfeito!

Para conferir imagens, gameplay e demais informações, a Nintendo criou um site em inglês para o game: http://fireemblem.nintendo.com


E, para terminar, todos os títulos da série e duas infos adicionais:

Fire Emblem: Ankoku Ryu to Hikari no Tsurugi  (Famicom - 1990)
Fire Emblem Gaiden (Famicom - 1992)
Fire Emblem: Monsho no Nazo (Famicom - 1994)
Fire Emblem: Seisen no Keifu (Super Famicom - 1996)
Fire Emblem: Thracia 776,  (Super Famicom; - 1999)
Fire Emblem: Fuin no Tsurugi, (Game Boy Advance - 2002)
Fire Emblem; Nome em japonês: "Fire Emblem: Rekka no Ken", (Gameboy Advance - 2004)
Fire Emblem: The Sacred Stones; Nome em japonês: "Fire Emblem: Seima no Koseki", lançado em 2004 no Japão, 2005 nos EUA para o Game Boy Advance
Fire Emblem: Path of Radiance; Nome em japonês: "Fire Emblem: Soen no Kiseki", lançado em 2005 para a GameCube;
Fire Emblem: Radiant Dawn; Nome em japonês: "Fire Emblem: Akatsuki no Megami", lançado em 2008 para a consola Wii;
Fire Emblem: Shadow DragonNome em japonês: "Fire Emblem: Shin Ankokuryuu to Hikari no Ken", lançado em 2008 para o Nintendo DS.

Anime e Mangá:

- Em 1995, foi lançado um anime OVA baseado nas primeiras três partes do primeiro jogo.
Fire Emblem Thracia 776 foi lançado em mangá.



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Rivalidades, amizade e competição


Rivalidades ferrenhas são pra crianças. A dupla saltadora acima é, talvez, um dos grandes exemplos que, com o tempo, soube aprender a trabalhar em equipe.

Minha infância foi a de um fanboy da Nintendo: apesar de não ter tido um NES quando criança (caso hoje resolvido), o jogo que provavelmente mais me divertiu foi Super Mario World. As diferentes fases, a capinha amarela, os múltiplos segredos me permitiam jogar desde o começo muitas vezes; o tal do fator replay era alto, ou era o caso de só ter este cartucho à época.

Depois disso, cheguei a conhecer Sonic. Ao ir à casa de um parente, que tinha seu Megadrive, com um único cartucho (daqueles de múltiplos jogos). Foi a única vez em que joguei uma aventura do porco-espinho azul antes da minha maioridade.

Não gostei, e não sabia dizer o porquê, no topo daqueles meus 10 anos de vida. Hoje, entretanto, eu sei.


Naquele tempo, havia uma ferrenha competição entre Sega e Nintendo, e ela se refletia em suas mascotes. Nada como as brigas de mimimi entre fãs de Robert Pattinson e o tal lobisominho (só decorei o nome do primeiro por causa do recente de traição da sua também companheira de atuação, aliás). A questão é que haviam características dos consoles das empresas que os distinguiam fortemente, os tornavam únicos. Mas quem disse que os fãs inverterados de uma franquia gostariam de admitir que a outra também possuem qualidades?

Mario, para seguistas, era lento, e não tinha tanto espírito aventureiro, além de ser um velho gordo e barrigudo (se bem que o Sonic também emagreceu, mas enfim)

Sonic, para intendistas, era impossível de se enxergar com clareza, tinha inimigos com a personalidade de uma porta e tinha um vilão que imitava o bigode do seu encanador favorito (e que também era gordo)

Algumas dessas coisas acima eu disse; outras, eu escutava. E o tempo passou...


Há alguns anos, vemos os dois trabalhando juntos em games das Olimpíadas, de verão e de inverno, para as plataformas da Nintendo. A competição continua, portanto, de forma saudável. Todos juntos, celebrando os esportes, e competindo, sem discussões.

As pessoas crescem, e vão aprendendo a, pelo menos para algumas coisas, serem mais flexíveis. Estava, ontem mesmo, jogando Sonic 2, direto do cartucho. E me arrependi amargamente dado mais chances ao ouriço antes. Claro que posso jogar as duas coisas, poxa. O hobby, como tudo na vida, é melhor ao nos unir, e não nos separar. E o mercado amadureceu de vez, deixando de lado, na grande maioria das vezes, as rusgas mesquinhas entre quem gosta mais deste ou daquele jogo.

Isso, claro, não teria acontecido se a tragédia comercial tivesse abatido-se sobre o Dreamcast - até hoje, um dos consoles favoritos de muitos. O que não retira o mérito da parceria que hoje ocorre... Isso, é claro, é uma outra história.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Photos With Mario: Brinque e até se insira nas fotos do encanador!


Sem muito alarde, a Nintendo lançou nas Américas Photos With Mario, um aplicativo gratuito que permite novas interações com a série de 6 AR Cards da turma do encanador bigodudo.

Se você tem um 3DS, deve estar familiarizado com as AR Cards. Para quem não conhece, são cartões de realidade aumentada que acompanham o portátil, ou podem ser adquiridos separadamente, e que reagem à tecnologia das câmeras do aparelho.



Desta vez, além de tirar fotos, como de costume, o programa permite recursos adicionais, como mudar a iluminação com o direcional digital, inserir efeitos especiais com o direcional analógico, aplicar um temporizador para que o personagem faça uma pose especial, ou mesmo tirar o personagem de cima da carta e movê-lo, permitindo que ele participe de fotos com os seus amigos e com você, ao mudar para a câmera interna do 3DS.

A qualidade dos modelos 3D é melhor do que os AR Cards originais, com melhores efeitos de iluminação e sombra, além das interações entre eles: os irmãos Mario se cumprimentam, o mais velho fica feliz em ver a princesa Peach, e por aí vai!

Confiram abaixo um vídeo do canal GameXplain, mostrando um pouco das mecânicas da nova app:


SE VOCÊ FOR BAIXAR E NÃO ENCONTRAR NA ESHOP, NÃO SE DESESPERE!

A Nintendo, sabe-se lá porquê, não deixou o ícone do aplicativo na página principal da loja. Logo, é só buscar pelo nome e você o encontrará.

Por fim, seguem os próprios AR Cards para você se divertir sem precisar gastar :P








segunda-feira, 19 de maio de 2014

Dreamcast: quando o sonho dos consoles acabou pra Sega


O fato de a SEGA hoje não ser mais tão poderosa tem um nome: Dreamcast. E é uma pena que seja assim.

Lançado no Japão em 1998 e no resto do mundo no ano seguinte, o DC (ou Dream, para os "íntimos") foi o último console de mesa lançado pela empresa mãe de Sonic. A máquina, claramente à frente de seu tempo, foi fruto de uma iniciativa conjunta da produtora japonesa com gigantes como a Microsoft - a lenda diz que foi este projeto que começou a interessar a companhia do Vale do Silício a investir nesse mercado, inclusive.


Assim como o Nintendo 64, haviam consoles de diferentes cores; e a mídia vinha para bater de frente com o início do DVD, mesmo ele ainda não sendo utilizado em jogos: o GD tinha este nome por ter a capacidade de 1GB em disco.

Infelizmente, o fracasso comercial veio, e a troca de comando na Sega, no início de 2001, fez com que a empresa focasse sua produção em software, descontinuando a produção do aparelho. Entretanto, novos modelos continuaram a ser lançados no Japão, e games continuaram a ser produzidos em terras nipônicas até meados de 2007.

A herança importante do período de vida do console no Ocidente foi, provavelmente, a qualidade dos games exclusivos (como Crazy Taxi) e das conversões de jogos de arcade, como a série Capcom vs SNK.




Ainda hoje, muitos colecionadores procuram pelo console justamente pelo valor de seu hardware: em sua época, utilizou de grandes parcerias alardeadas entre os fãs e a mídia especializada, e o design de hardware e software são a última geração de inspirações no Megadrive (16-bits) e no Saturn (32-bits), como pelos já citados games que só podiam ser jogados por ali - pelo menos, até serem disponibilizados para download pelas redes PSN e Live.

A SEGA hoje atua como parte do conglomerado Sega-Sammy, mas conseguiu retomar parte de seu público fiel, além de comprar a Atlus em 2013, se tornando dona de todas as franquias da megassaga Shin Megami Tensei, incluindo a popular série Persona.


domingo, 18 de maio de 2014

Kingdom Hearts: um universo de corações



Desde 2002, a Square Enix - empresa que quase quebrou, e só passou a ser referência em RPGs japoneses depois de, ironicamente, lançar sua Final Fantasy - tem uma importante série com o apoio da Disney: Kingdom Hearts.

A empresa costuma ter o toque de Midas, mas nunca havia tentado algo com personagens com uma imagem já estabelecida. Além disso, os títulos da empresa pareciam estar se encaminhando para uma linha mais adulta, com o amadurecimento de seu público. E aí veio Tetsuya Nomura, com uma ideia que, a primeira vista, o mercado achou pitoresca.

Nomura tinha confiança do mercado, mas isso era com seus desenhos; ele foi, por muito tempo, designer de personagens para a Square Enix. É dele inclusive o design de personagens como Cloud Strife, de Final Fantasy VII. Mas deu tudo certo, e a franquia já vendeu cerca de 15 milhões de cópias em 7 jogos.

E tudo isso com um elenco de vozes especial; além de Haley Joel Osment, o menino de O Sexto Sentido, como Sora, também aparecem durante a série Christopher Lee, o Saruman de Senhor dos Anéis, Mark Hamill (Luke Skywalker) e o velho senhor Leonard Nimoy - Spock para os íntimos ;) 

Sobre o jogo



 
Kingdom Hearts (2002 - PS2): Sora, Riku e Kairi eram três bons amigos, que viviam com outras crianças em uma pequena ilha. O caos chega com pequenas criaturas invasoras, os Heartless (sem coração, em inglês). Para escapar, Sora descobre em si os poderes da lendária Keyblade (chave-espada). Os amigos se separam, e Sora encontra então Pateta e Donald, que procuram o Rei Mickey. Para procurar pelos amigos desaparecidos de todos, eles passam por todo tipo de lugar dentro dos cenários de desenhos da Disney, além de encontrarem cenários e personagens da série Final Fantasy.

Riku se vira para a maldade em seu coração, para poder também ter poderes, assim como Sora tem sua Keyblade. Enquanto isso, Maleficent (a bruxa de A Bela Adormecida) busca o Kingdom Hearts, o coração do universo. 

Isso tudo apenas no primeiro jogo: ainda tem outros seis!



Kingdom Hearts: Chain of Memories (2004 - GBA): além dos títulos principais, ocorrem muitos em consoles portáteis. Chain of Memories, para o Game Boy Advance, se passa entre os dois títulos principais, e mostra Sora, Pateta e Donald revisitando suas memórias, construídas nos andares do Castelo do Oblívio. Ao verem-nas, começam também a se esquecer de tudo que passaram juntos, em um plano da Organization XIII.


Kingdom Hearts II (2006 - PS2): a Organization XIII, tendo enganado os nossos heróis no jogo anterior, ganha tempo e recursos para poder lançar uma guerra pelos mundos, a fim de destruí-los e chegar no Kingdom Hearts e terem corações para si mesmos, pois são Nobodies (Ninguéns), pessoas sem alma.


Kingdom Hearts coded / re:coded (celulares / Nintendo DS - 2008 / 2010): primeiro lançado em capítulos em celulares (japoneses, óvbio), o jogo foi lançado inteiro para o Nintendo DS. Depois de tudo resolvido, o Grilo Falante (sim, o mesmo do Pinóquio; ele acompanha o pessoal) vai fazer um documentário sobre toda a história, e pega seus diários de viagem. Lá, está escrita uma frase que ele nunca escreveu. Os livros são digitalizados e, percebendo os bugs, o Rei Mickey coloca uma cópia virtual de Sora dentro do programa, para solucionar o mistério.


Kingdom Hearts 358/2 (DS - 2009): até esse ponto, pouco se sabia sobre as personalidades e motivações dos membros da Organization XIII. Aqui, controlando Roxas, membro da Organization e personagem muito ligado ao próprio Sora, o jogador passa pela história dos 13 membros entre os dois jogos principais.



Kingdom Hearts Birth by Sleep (PSP - 2010): saindo do presente - e dos consoles e portáteis que tradicionalmente recebiam a série -, o jogo se passa 10 anos antes do primeiro título. Terra, Ventus e Aqua são os três aprendizes do Mestre Eraqus (voz de Mark Hamill). Aqui temos a explicação da origem de alguns personagens, como o próprio Sora e Xenahort (voz de Leonard Nimoy). Mickey também tem um papel importante na mais distante aventura.


Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance (3DS - 2012):  Sora e Riku, após os eventos de coded, são levados por Mickey até a torre de Yen Sid, onde eles treinarão para se tornarem mestres da Keyblade, o que, segundo o mago, é necessário para impedir o retorno do Mestre Xehanort.

Como parte do exame, os dois são jogados em sete mundos que foram salvos dos Heartless, durante o primeiro Kingdom Hearts, mas entraram em um estado de sono profundo e se desconectaram dos demais mundos. Consequentemente, os Heartless não conseguem chegar a esses mundos e as trevas se manifestam em forma de Dream Eaters. Para completar o teste e se tornarem mestres da Keyblade, Sora e Riku devem despertar esses mundos e depois retornarem à torre de Yen Sid. Contudo, ao longo do caminho eles encontram um misterioso jovem encapuzado que está decidido a impedir o progresso da dupla.



E ainda teremos o já lendário Kingdom Hearts 3. Muito se especulava sobre o lançamento desse título ainda no PS3, mas, ao anúncio do PS4, na E3 do ano passado, foi mostrado o primeiro vídeo. Relembre:




Esperamos que, na E3 deste ano, tenhamos mais novidades, para que este jogo não siga a sina de Final Fantasy XV, que muito gente já duvida até que saia nesta geração de videogames, apesar de ela ainda estar começando.