Vocês já devem ter lido sobre, e até identificado alguns jogos que são, efetivamente, Metroidvanias. Mas daonde vem esse conceito? O que é um Metroidvania?
O termo vem da fusão dos nomes das duas mais populares séries desse gênero de jogos: Metroid + Castlevania (especialmente Symphony of the Night, de PS1).
Esses games são em 2D, com side-scrolling não linear, mapas contínuos e inteiros, como o planeta de Super Metroid ou o castelo de Drácula. Mas, segundo a Gaming Wikia, não é só isso:
1) Restrições de Movimento - O presonagem jogador começa o jogo com habilidades motoras simples, geralmente encontradas em qualquer jogo de side-scrolling (pular, andar, atacar, e talvez se agachar). Entretanto, muitas áreas precisam de pulos duplos, dashes e outras habilidades para serem acessadas, o que geralmente leva a narrativa adiante, para além da história que está sendo contada.
2) Elementos de RPG - Skills. HP/MP. Equipamentos. Tudo ou parte disso aparece num Metroidvania.
3) Chaves ou Ambientes - Alguns dos lugares inacessíveis podem não estar acessíveis por qualquer habilidade do personagem, necessariamente. Alguns podem precisar somente de algum item para que se possa passar por determinadas portas; outros são simbolizados por uma chuva ácida, ou um lugar submerso com ar limitado, o que, até a aquisição da habilidade ou item correspondente, não impede o progresso, mas torna-o muito mais difícil.
Dito isso, a classificação do jogo como um Metroidvania pode variar. Na verdade, ela não é oficialmente usada na hora de vender um jogo porque ela pode ser polêmica.
Cave Story é um sucesso de vendas em múltiplas plataformas, e alguns relutam em utilizar essa denominação para ele pelo simples fato de que nem todos os itens precisam ser pegos para completar o jogo. Como um Metroidvania "teria" que se primar por completar o mapa através da superação das limitações dele, talvez (e só talvez) esse não seria o caso.
E você? Tem algum jogo assim que te deixa na dúvida? Mandem aí nos comentários!
