terça-feira, 23 de setembro de 2014

O que achamos da Nova Steam


Ontem, a Steam reformulou suas páginas principais na loja do aplicativo para PCs mais popular entre gamers, permitindo a customização dos jogos visualizados nos Destaques da loja e oferecendo opções personalizadas para seus clientes. A Valve, obviamente, quer que gastemos cada vez mais com as cópias digitais, que hoje têm um mercado de mais de 100 milhões de pessoas somente com a própria Steam, descontados os concorrentes como a Origin, da EA.

Inicialmente eu não sabia se tinha entendido esse negócio: demorei um pouquinho pra achar a lista diária, mas o resultado foi bom. Acho uma ótima ideia poder dizer para a Steam que não tenho interesse algum em FPS, que não consigo jogar direito estratégia em tempo real, e que adoro estratégia por turno, apesar disso. E ainda poder seguir os jogos que quero saber quando tiver promoções, além de ser mais fácil achar os títulos que quero adicionar à minha lista de desejos.

A quantidade dessa lista também é boa: 12 por dia está de ótimo tamanho. Eu não quero perceber que perdi 2h do meu dia só vendo previews de jogos, claro.

No mais, essas novas opções me fisgaram. Adicionei três jogos gratuitos à minha biblioteca, além de enfiar mais uns 20 na lista de desejos e ignorar meia dúzia. Assim, a cada dia, as opções que me serão apresentadas serão cada vez mais próximas do que eu busco.


Ainda tem a questão da curadoria de conteúdo, feita pelos mais diversos grupos na Steam. Já vi algumas páginas, e adicionei mais alguns jogos às minhas listas para seguir ou comprar futuramente.

Aiaiai, Steam, só porque eu tou desempregado... *Atira a carteira no lixo* Melhor assim :P

Confiram também a visão do meu xará Marcelo Wieczorek no FastFood Cultural... Sempre é bom termos mais de uma opinião ;)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Diggin' in the Carts: um tributo aos compositores da era 8-bit


A Red Bull Music Academy (RBMA) realizou uma série de documentários para mostrar a influência da geração de games 8-bit na formação de uma geração de músicos contemporâneos, além da criação de subgêneros como o chiptune. Diggin' in the Carts (Estudando nos Cartuchos, numa tradução livre) está sendo veiculada no site oficial da RBMA, com episódios semanais todas as quintas até 9 de outubro, em seis episódios de cerca de 15 minutos (1h30 no total).



No primeiro episódio, editores da revista japonesa Famitsu e artistas como Anamanaguchi e Ladyhawke falam da importância dos compositores Junko Ozawa (Namco) e Hirokazu "Hip" Tanaka (Nintendo). Junko trabalhou em games como Tower of Druaga, e Hip é ninguém menos que o criador do chip de som do Gameboy, utilizado pela maioria dos artistas de chiptune para compor suas músicas até hoje.

Confira no site oficial da série os próximos episódios: na próxima quinta, dia 11, estarei lá para ver mais um episódio.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Square Enix, cadê o Dragon Quest X?


Quem conhece minimamente a Square Enix sabe que nem tudo é Final Fantasy: no Japão, ela compete consigo mesma, lançando as séries FF e Dragon Quest, que até o início dos anos 2000 eram inimigas, antes da fusão da Squaresoft e da Enix Co. O problema é que Dragon Quest X não está dando as caras no Ocidente - a empresa afirma que é um movimento mais arriscado, pois trata-se de um MMORPG para Wii, Wii U e PC, Android, e a versão de 3DS, que foi lançada no último dia 4 de setembro. 


Dragon Quest sempre teve uma estrutura mais clássica de RPG japonês, com batalhas por turnos, sem nem mesmo incluir os diferentes sistemas complementares que Final Fantasy começou a ter desde os 16-bits. Para compensar isso, a arte de todas as versões é de ninguém menos que Akira Toriyama, o criador de Doctor Slump e Dragon Ball!

Quem não reconheceria a arte?

Mesmo sendo um MMORPG, DQX ainda é um jogo por turnos, com encontros nos quais você tem ações de forma mais sequenciada conforme a agilidade do personagem. Assim, não é exatamente o tipo de  estrutura de jogo que MMOs ocidentais costumam utilizar - passa longe de ser algo com jogabilidade em tempo real, mas não parece exatamente ruim por isso. Essa provavelmente é uma das razões pelas quais a Square Enix demora-se tanto a tomar uma decisão.


Nesse último domingo, dia 7, entretanto, membros da equipe do jogo anunciaram que têm vontade de trazer este jogo para este lado do globo - mas querer não é poder nesse caso. "Como é um MMO, precisamos considerar a operação e logística necessárias para que isso seja viável", declarou o produtor Yuu Miyake.

Sou obrigado a concordar com a empresa. Além das diferenças de jogo para o que faz sucesso por estes lados, como World of Warcraft, ainda é preciso entender se DQX daria dinheiro: não adianta montar servidores e contratar tradutores e equipe de relacionamento se isso for durar somente um ano ou menos, por exemplo.


Além disso, a Square, apesar de estar em franca recuperação, teve dois anos de resultados negativos nos últimos anos, o que tornaria esse um movimento mais caro (e perigoso) do que em outras épocas.

Fico na torcida que isso chegue por aqui... Até porquê, todos os servidores são unificados: jogadores de Android podem interagir com os de Wii U, os de Wii com 3DS, Wii U com PC, e por aí vai.

NA TORCIDA! /o/