domingo, 18 de maio de 2014

Kingdom Hearts: um universo de corações



Desde 2002, a Square Enix - empresa que quase quebrou, e só passou a ser referência em RPGs japoneses depois de, ironicamente, lançar sua Final Fantasy - tem uma importante série com o apoio da Disney: Kingdom Hearts.

A empresa costuma ter o toque de Midas, mas nunca havia tentado algo com personagens com uma imagem já estabelecida. Além disso, os títulos da empresa pareciam estar se encaminhando para uma linha mais adulta, com o amadurecimento de seu público. E aí veio Tetsuya Nomura, com uma ideia que, a primeira vista, o mercado achou pitoresca.

Nomura tinha confiança do mercado, mas isso era com seus desenhos; ele foi, por muito tempo, designer de personagens para a Square Enix. É dele inclusive o design de personagens como Cloud Strife, de Final Fantasy VII. Mas deu tudo certo, e a franquia já vendeu cerca de 15 milhões de cópias em 7 jogos.

E tudo isso com um elenco de vozes especial; além de Haley Joel Osment, o menino de O Sexto Sentido, como Sora, também aparecem durante a série Christopher Lee, o Saruman de Senhor dos Anéis, Mark Hamill (Luke Skywalker) e o velho senhor Leonard Nimoy - Spock para os íntimos ;) 

Sobre o jogo



 
Kingdom Hearts (2002 - PS2): Sora, Riku e Kairi eram três bons amigos, que viviam com outras crianças em uma pequena ilha. O caos chega com pequenas criaturas invasoras, os Heartless (sem coração, em inglês). Para escapar, Sora descobre em si os poderes da lendária Keyblade (chave-espada). Os amigos se separam, e Sora encontra então Pateta e Donald, que procuram o Rei Mickey. Para procurar pelos amigos desaparecidos de todos, eles passam por todo tipo de lugar dentro dos cenários de desenhos da Disney, além de encontrarem cenários e personagens da série Final Fantasy.

Riku se vira para a maldade em seu coração, para poder também ter poderes, assim como Sora tem sua Keyblade. Enquanto isso, Maleficent (a bruxa de A Bela Adormecida) busca o Kingdom Hearts, o coração do universo. 

Isso tudo apenas no primeiro jogo: ainda tem outros seis!



Kingdom Hearts: Chain of Memories (2004 - GBA): além dos títulos principais, ocorrem muitos em consoles portáteis. Chain of Memories, para o Game Boy Advance, se passa entre os dois títulos principais, e mostra Sora, Pateta e Donald revisitando suas memórias, construídas nos andares do Castelo do Oblívio. Ao verem-nas, começam também a se esquecer de tudo que passaram juntos, em um plano da Organization XIII.


Kingdom Hearts II (2006 - PS2): a Organization XIII, tendo enganado os nossos heróis no jogo anterior, ganha tempo e recursos para poder lançar uma guerra pelos mundos, a fim de destruí-los e chegar no Kingdom Hearts e terem corações para si mesmos, pois são Nobodies (Ninguéns), pessoas sem alma.


Kingdom Hearts coded / re:coded (celulares / Nintendo DS - 2008 / 2010): primeiro lançado em capítulos em celulares (japoneses, óvbio), o jogo foi lançado inteiro para o Nintendo DS. Depois de tudo resolvido, o Grilo Falante (sim, o mesmo do Pinóquio; ele acompanha o pessoal) vai fazer um documentário sobre toda a história, e pega seus diários de viagem. Lá, está escrita uma frase que ele nunca escreveu. Os livros são digitalizados e, percebendo os bugs, o Rei Mickey coloca uma cópia virtual de Sora dentro do programa, para solucionar o mistério.


Kingdom Hearts 358/2 (DS - 2009): até esse ponto, pouco se sabia sobre as personalidades e motivações dos membros da Organization XIII. Aqui, controlando Roxas, membro da Organization e personagem muito ligado ao próprio Sora, o jogador passa pela história dos 13 membros entre os dois jogos principais.



Kingdom Hearts Birth by Sleep (PSP - 2010): saindo do presente - e dos consoles e portáteis que tradicionalmente recebiam a série -, o jogo se passa 10 anos antes do primeiro título. Terra, Ventus e Aqua são os três aprendizes do Mestre Eraqus (voz de Mark Hamill). Aqui temos a explicação da origem de alguns personagens, como o próprio Sora e Xenahort (voz de Leonard Nimoy). Mickey também tem um papel importante na mais distante aventura.


Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance (3DS - 2012):  Sora e Riku, após os eventos de coded, são levados por Mickey até a torre de Yen Sid, onde eles treinarão para se tornarem mestres da Keyblade, o que, segundo o mago, é necessário para impedir o retorno do Mestre Xehanort.

Como parte do exame, os dois são jogados em sete mundos que foram salvos dos Heartless, durante o primeiro Kingdom Hearts, mas entraram em um estado de sono profundo e se desconectaram dos demais mundos. Consequentemente, os Heartless não conseguem chegar a esses mundos e as trevas se manifestam em forma de Dream Eaters. Para completar o teste e se tornarem mestres da Keyblade, Sora e Riku devem despertar esses mundos e depois retornarem à torre de Yen Sid. Contudo, ao longo do caminho eles encontram um misterioso jovem encapuzado que está decidido a impedir o progresso da dupla.



E ainda teremos o já lendário Kingdom Hearts 3. Muito se especulava sobre o lançamento desse título ainda no PS3, mas, ao anúncio do PS4, na E3 do ano passado, foi mostrado o primeiro vídeo. Relembre:




Esperamos que, na E3 deste ano, tenhamos mais novidades, para que este jogo não siga a sina de Final Fantasy XV, que muito gente já duvida até que saia nesta geração de videogames, apesar de ela ainda estar começando.

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