Videogames 'no estado': no estado deplorável de preço e aparência

                            

Os consoles e jogos das fotos não sofreram avarias nem demais problemas, imagens ilustrativas! 

Bom, começo esse blog com o objetivo de debater e expor opiniões, itens, jogos e demais curiosidades/noticias/fatos no mundo dos videogames :) E para a primeira postagem, um texto antigo (porém atual) de minha autoria que resgatei dos meus arquivos antigos!

Caminhando pela Feira de Antiquários, aqui no Centro Histórico de Porto Alegre, também por algumas ruas da cidade, constato novamente aquele terror e horror do ramo colecionista: o que é RARO, afinal?! 

Chego em um dos locais e a pessoa me pede 50 REAIS em um console loose, sujo, sem teste e sem garantia alguma... além disso, um controle de Atari, sem a capa do manche e com 20% do fio e etc... 20 REAIS.

Qualquer coisa que eu olhava, vinha a frase repetida 3, 4 vezes: "isso é raro de achar", "isso aqui é raro, sabe?" e por aí vai... 

E não é porque a pessoa é simples, tem um local meio sujo e sem iluminação boa, que vou me enganar de comprar coisas quase lixo por um valor enorme. 

Já teve coisas que paguei metade do valor de 'mercado' por conta de avarias...e sabe por quê?! Porque essas pessoas tem consciência de que não é se metendo a faca que o cliente volta ou também não é cobrando caríssimo que vai valer a 'raridade'. 

Além disso...quanto se gasta restaurando o que veio tudo sujo e feio? Ah, pois é. 

Então chego em casa e decido almoçar. 

Depois de pensar várias coisas, lembro que ainda não tinha passado na loja de um amigo, que antes era em Porto Alegre e agora está em Viamão (região metropolitana de PoA, colado quase na UFRGS - Campus do Vale). 

E aí que a coisa melhora. Conversa vai e conversa vem, olho alguns itens, debato outras coisas e vai indo... e em momento algum vem aquela pressão de que x ou y coisa é RARA e custa caríssimo. Com exceção de jogos escassos como Earthbound e afins, que não tem na loja, mas fizemos alguns comentários sobre.

E aí vem algo legal que o dono da loja - que nem é tão mais velho como é comum pelo cantos colecionistas - diz para nós: "pessoal segue a pessoa onde ela vai, porque ela não crava a unha no preço, cobra o que é justo ou até abaixo do mercado". Então...esse é o segredo da coisa. 

Pessoal cobra não sei quantos reais por coisas que nem alguém leigo levaria para casa... e segue a exploração.

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